Talvez esta época seja a mais esperada do ano para muitos, pelo menos para as crianças, otimistas por presentes interessantes. Há uma “magia” no Natal! Esta “magia” criada pelo mundo tem ofuscado o real sentido do Natal e sua mensagem de salvação. O fato de ser uma época tipicamente comercial não é desconhecida de ninguém, boas comidas, salário com bônus, cidade com muitos enfeites etc. O verdadeiro Natal tem sua fagulha em Gênesis, como foi visto no editorial anterior, e concluído nos Evangelhos na pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Nossa salvação veio como um bebê
A mensagem do Evangelho é um tanto diferente da realidade de grandes nomes e heróis que nossa sociedade conhece ou viu na história. Em geral, estes grandes nomes são fortes, cheios de qualidades, recursos e poder. Estes têm todo um contexto que promoveu ou facilitou sua grandeza. O nosso Salvador, como um frágil bebê, veio em uma simples e pobre família.
“Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus,
porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor
por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho,
e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).”
(Mateus 1.21–23)
Este singelo bebê é o nosso Salvador, a semente que viria da mulher, prometido por Deus em Gênesis 3.15. Nesse vulnerável e pequeno ser reside a maior esperança que a humanidade pode ter; nEle está a solução para o nosso maior problema diante de Deus: nossos pecados.
“pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”
(Romanos 3.23)
Nossa salvação veio como um bebê cheio de glória
Provavelmente José e Maria não compreendiam muito bem tudo o que estava acontecendo. Salvador, Filho do Altíssimo, herdeiro do trono de Davi foram alguns nomes que eles ouviram sobre o bebê que Maria estava gerando. Mas, quando Jesus nasceu muita coisa ficou clara aos seus olhos e quem era aquele bebê.
“Havia, naquela mesma região, pastores (...)
O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria,
que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi,
o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”
(Lucas 2.8–11)
“E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial,
louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”
(Lucas 2.13 e 14)
As visitas que o pequeno bebê Jesus recebeu mostram a glória que Ele tinha. Havia algo neste frágil e pobre ser que excedia a glória de qualquer outra criatura de Deus, de qualquer rei ou autoridade conhecida pelo homem. Adorado pelos magos, pastores e até anjos, o bebê Jesus é Emanuel (Isaias 7.14).
Deus, nossa salvação, veio como um bebê
O Natal é um momento especial para todos os que creem em Jesus. Todas as coisas são secundárias quando centralizamos Deus Emanuel como o principal dessa festa. O pequeno bebê Jesus é o próprio Deus que veio em nosso favor, para resolver de forma definitiva o que os sacrifícios não podem fazer pelos nossos pecados. A semente que pisou a cabeça da serpente é o Verbo de Deus.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.”
(João 1.1–4)
Jesus é Deus e veio para trazer salvação. Pela morte e ressurreição de Jesus podemos ter vida, um relacionamento com Deus libertos da condenação dos nossos pecados e uma nova vida redimida.
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus,
a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
(João 1.12 e 13)
Enfim, o Natal é uma festa de gratidão e celebração da nossa libertação do poder e condenação do pecado. O centro da festa é o Senhor Jesus! Para Ele toda gloria, honra e poder eternamente sejam dados nas celebrações de Natal até a Sua volta.
Reflexões natalinas:
Como o entendimento do verdadeiro significado do Natal impacta a minha celebração pessoal?
De que maneira a cultura do consumo me influencia a ponto de me distanciar do verdadeiro espírito natalino? Que passos concretos posso dar para simplificar minhas celebrações e priorizar valores como gratidão, generosidade e reflexão sobre minha vida espiritual?
Observando a "magia" comercial do Natal em minha vida, quais prioridades ela revela? Como posso redirecionar meu foco para a mensagem central do nascimento de Jesus, buscando experiências mais significativas e menos consumistas?
De que maneira a mensagem do nascimento de Jesus me inspira a amar e servir aos outros de forma mais sacrificial? Que ações concretas posso realizar para demonstrar o amor de Cristo ao meu próximo?
José e Maria demonstraram fé e obediência mesmo sem entender completamente os planos de Deus. Em quais áreas da minha vida tenho dificuldade de confiar em Deus e entregar o controle a Ele? Que passos posso dar para fortalecer minha fé e confiar mais em Sua direção?
Editorial de William Rubial
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